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Cerra​ç​ã​o

by arubu avua

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1.
Cerração 01:46
2.
Relance 04:59
relâmpagos mostram nuances rotas espaços vagas novas quantas vezes decifrar o mesmo fio símbolos mapas num rosto relâmpago clareira relance ícone caído do espaço quantas vezes mapear a ternura em lógicos rompantes de dor alucinação: a luz na viela trajeto na pele sumir no piscar um dia ouvir bem (alucinação) a voz que se lança detrás dessa máscara
3.
sim eu também vejo os esféricos segundos a mim também eles torcem e arrancam da cama no meio da noite e, deformado, não entro no molde do dia
4.
helicópteros passaram quando eu gritava o seu nome ficou fatiado pelas hélices e por isso você não pôde vir eu entendo, eu entendo perfeitamente helicópteros passaram incinerando arquivos o seu nome ficou indistinto da paisagem lunar do deserto norte-americano o deserto onde fica a nuvem a nuvem onde estávamos salvos
5.
sobre a minha cara a interface do vento os céus amaciados configurados por mãos humanas na crista da onda as pessoas avançadas têm cortina de máquinas na frente do olho muralha de técnicas na frente do outro o vento está cantando pela fresta
6.
7.
eu me posiciono na aurora espero o corte do vidro os deuses entraram na toca
8.
Sonares 02:35
localizaremos ambíguos sinais de amigos flutuando resto de sonho da vida extra-muros sonares batendo na cara do tijolo: sinais de amigos

about

(english below)

estas músicas foram feitas em intervalos irregulares ao longo dos últimos três anos, metade foi sendo publicada ano passado, metade é inédita.

cerração é cortina e muralha e interrupção; é também fresta, relance compartilhado, de outros modos de viver; o contíguo na distância, os futuros passados que ainda têm força, sonhos que não envelhecem. sinais de amigos que ecoam no muro. encontros criados e destruídos pelo algoritmo roteiro. nevoeiro diante dos olhos, haja vultos e vestígios, haja barreiras de números e ritmos e oceanos. desejo de atravessar, entrever vidas que mereçam ser vividas, ouvidos que mereçam ser vividos, e estender a mão a amigos e amigas.

é como diz o outro: “quero mergulhar este trabalho no grande rio da conversação para ser carregado pela correnteza da realização até o oceano do indizível”. ou talvez ainda melhor dito: “é mexendo que um vai vendo”. e, depois de esgotar os ângulos olháveis, vem a citação derradeira: “nisto está o que está nisto“.

um abraço
victor
jun/2020

these songs were made in irregular intervals throughout the last three years, half of them slowly published last year, half of them new.

“cerração” is curtain and wall and interruption; it’s also an opening, shared glimpse, of other ways to live; the contiguous in the distance, the futures past which are still strong, dreams that don’t get old. signs and signals from friends echoing on the wall. encounters created and destroyed, scripted by the algorithm. a fog before the eyes, only shapes and traces, and barriers of numbers and rhythms and oceans. a desire to go through, foresee lives that deserve to be lived, ears that deserve to be lived, and reach out my hand to friends.

it’s like this quote here: “i want to plunge this work into the great river of conversation to be carried by the current of realization into the ocean of the unutterable”. or, perhaps better said but incredibly tough to translate: “one finds out by messing around”. and, after the visible angles are exhausted, the final quote appears: “in this is what’s in this“.

credits

released June 14, 2020

Victor Negri: vozes, violão, guitarra, baixo, supercollider, samples, haken continuum, sintetizadores e loops de computador, paisagem sonora.

Lea Taragona (dibukdibuk.bandcamp.com) canta em “Sim, Eu Também Vejo”.

Os códigos de supercollider em “Cerração” e “Lógicos Rompantes” são adaptados de um ‘granulator’ escrito por Fredrik Olofsson.

Gravado em várias casas, a maior parte em Berlim e algumas coisas no sítio Bela Vista (Barão Geraldo), entre 2017 e 2020.

“As pessoas avançadas” foi gravada no estúdio do ACUD MACHT NEU, como parte da residência Amplify Berlin, em setembro de 2019. Com apoio e orientação de Andrea Belfi, e masterização de Philipp Hülsenbeck.

Capa: still da video-instalação “End User Mindfulness Agreement”, de Nictor Vegri.

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arubu avua Lisbon, Portugal

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